O Hackathon Health buscou reunir estudantes do Bacharelado em Enfermagem para desenvolverem soluções inovadoras para a área da saúde. O evento organizado através da IATI – Incubadora Acadêmica de Tecnologia e Inovação, ocorreu nos dias 25 de junho e 02 de julho, de forma online através da Plataforma da FEMA.
Na primeira noite foi apresentado um desafio da área da saúde: baixa adesão ao aleitamento materno, apresentado pelas profissionais Maria Benilde Scherer e Fabiana Breitenbach.
Os acadêmicos, reunidos em grupos, trabalharam em soluções inovadoras. Parceiros da IATI foram mentores das equipes: Katiuscia Schroer, CEO da empresa Atendare startup; Bruna Paese, CEO da empresa IUBI; Carlos Coan, CEO da empresa Coan Gestão+Inovação; Angela Brun, fundadora da ABA Academy; e Fernanda M. Meinertz, CEO da empresa Leaper.
Para o Coordenador do Curso Bacharel em Enfermagem, prof. Paulo Mix, “os acadêmicos tiveram acesso a um ambiente estimulante para propor soluções práticas relacionadas à saúde e ao bem-estar da população no que diz respeito ao aleitamento materno”.
Na segunda noite foram apresentadas através de um Pitch as soluções, que foram avaliadas por mentores, profissionais da área da saúde e organizadores do evento. Entre elas destacaram-se ideias de aplicativos, plataformas, assistentes virtuais, centro de capacitação, entre outras.
A equipe vencedora propôs o uso de um aplicativo preocupando-se com todas as etapas, conseguindo ao final da segunda noite apresentar um MVP (Mínimo Produto Viável) completo.
A banca de especialistas, formados por diferentes área de atuação, avaliaram aspectos como valor econômico ou social e compatibilidade entre a proposta e o problema a ser sanado. A comissão organizadora destacou que todas as ideias propostas atenderam ao objetivo de enfrentamento para aumentar o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do bebê e são passíveis de serem implantadas.

Relatos e experiências

“Pude contribuir e aprender muito como Mentora convidada do 1º Health Hackathon FEMA 2021 com os acadêmicos do curso de Enfermagem. Cada grupo trouxe excelentes soluções para o desafio proposto, um assunto de grande importância para a saúde pública: como aumentar o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida do bebê. Pude acompanhar todas as fases, desde a concepção das ideias, até a apresentação (Pitchs) das propostas, e avaliar qual grupo se destacou e teria potencial como MVP. E deixo aqui meu agradecimento especial por vivenciar a preocupação e o olhar para a saúde e para a vida desses bebês e suas puérperas/lactantes.”, Fernanda M. Meinertz, Mentora do Evento.

“A experiência proporcionada pelo Hackathon health foi imensamente gratificante em nossa trajetória academica. A atividade foi proposta visando o desenvolvimento de habilidades importantes a formação profissional do enfermeiro, inovador, gestor, líder e protagonista em saúde, características que alicerçam o futuro profissional que seremos. Fomos desafiados a atender demandas reais de problemas de saúde existentes na nossa comunidade e resolvê-lo conforme nossas habilidades ja desenvolvidas. Durante o processo de criação passamos por inúmeras adversidades e imprevistos de diversas formas e momentos tendo que aprender a soucionar problemas e a trabalhar em grupo para a conclusão da atividade. Ao fim do Hackathon realizamos a apresentação da nossa proposta e fomos agraciados com o primeiro lugar. A gratificação, o sentimento de dever cumprido e de estar a cada dia um passo mais próximo de nossa formação acadêmica são momentos que fazem valer a pena e que levaremos conosco, em uma atividade que toda nossa turma sem excessões foi vencedora. Acredito que falo por todos ao agradecer a honra de participar do projeto junto a mentes inovadores e brilhantes que nos auxiliaram em todo o processo.”, Everton Braga, acadêmico de Enfermagem.

“A atividade Hackathon teve como objetivo a criação de propostas inovadoras para aplicação na área da saúde. Tivemos que pensar “fora da caixa”, visando solucionar um problema real de maneira viável com a utilização de ferramentas inovadoras e de fácil acesso. Diante disso, foi necessário a atuação coletiva, a busca de bases teóricas e tomada de decisões que proporcionaram a sairmos da nossa zona de conforto. Duas noites de muito aprendizado que certamente contribuíram para nosso crescimento acadêmico e perfil holístico, demonstrando que a área da inovação está alinhada com a enfermagem pois ambas se fazem fundamentais no cenário em que vivênciamos”, Patrick Gonçalves, acadêmico de Enfermagem.

“Vínhamos estudando e aprendendo ao decorrer da disciplina de empreendedorismo como a enfermagem se insere empreendedora. Na sexta-feira do dia 3 de julho, apresentamos o projeto que cada grupo desenvolveu por meio da atividade denominada Hackathon. É um mundo completamente novo, talvez não estamos acostumados com essa visão da enfermagem que vai além do cuidado. É desafiador!
A atividade foi incrível! Mesmo que de forma on-line conseguimos absorver muito aprendizado dos moderadores de várias áreas que estavam presentes, foi uma troca de experiências. O diferencial é aprendermos por meio desses desafios. Agradeço aos professores que estão nos mostrando todos os caminhos novos que a enfermagem pode ocupar e por nos ajudar a desenvolver a criatividade!!”. Carla Puhl, acadêmica de Enfermagem.

“Nos dias 25/06 e 02/07 participei pela primeira vez do Hackathon, que foi proporcionado para nós Acadêmicos de Enfermagem do 5° semestre, pela FEMA em conjunto com a IATI. Sou grata por ter participado deste evento e ainda mais por ter uma equipe fantástica comigo. Fomos desafiados a pensar soluções inovadoras para uma problemática que está presente em nossa comunidade. Foram duas noites desafiadoras e com muito aprendizado. Também houve uma semana para nos planejar, colocar a criatividade em prática e desenvolver uma solução. Uma experiência incrível que me fez crescer como pessoa e futura profissional da área da saúde”. Aline Weiss, acadêmica de Enfermagem.

“O trabalho Hackathon, foi de grande aprendizado. No início quando foi imposto esse trabalho ficamos apreensivos e com medo pois gerou um desconforto por estarmos saindo da zona de conforto. Com o passar dos dias e conversa com professores, o trabalho foi se tornando cada vez mais atrativo, e enquanto realizava a atividade percebi que para ser um profissional inovador é preciso ter alguns diferencias, pois o mercado de trabalho esta cada vez mais rigoroso e concorrido buscando profissionais atualizados onde as tecnologias e inovações se inserem no nosso dia a dia. Após realizar esse trabalho que foi considerado um desafio tive mais clareza que devemos sempre buscar conhecimentos para podermos trabalhar e enfrentar mudanças e incertezas sendo um bom profissional do futuro”. Alaina Carvalho, acadêmica de Enfermagem.